A importância de uma boa biblioteca Pastoral.
Nenhum ser humano é capaz de armazenar em sua mente cada detalhe
necessário para exercer uma profissão intelectual ou analisar a fundo um
determinado tema. O cérebro humano retém os recursos básicos, o esqueleto da
informação recebida durante o período de estudos. No entanto, para aprofundar o
assunto e atualizar os conhecimentos adquiridos, é necessário recorrer aos
livros. Portanto, todo profissional que se orgulha do seu trabalho,
necessariamente, tem que dispor de uma biblioteca. Quanto mais ampla, melhor.
Esta máxima, aplicada ao pastor, adquire uma maior dimensão. O
ofício de pastor é, sem dúvida, o mais versátil e complexo dentre todos os
outros. Desde a preparação de um sermão à organização de um acampamento de
jovens; de encorajar os idosos a disciplinar as crianças; de consolar os
enfermos a tratar conflitos conjugais. Deve lidar com todas as classes de seres
humanos: pobres, ricos, intelectuais, analfabetos, depressivos e otimistas. E
precisa saber de tudo: teologia, história, ciência, literatura, geografia,
pedagogia, sociologia, psicologia. Poucos profissionais têm de enfrentar um
labor tão diversificado, e veem a necessidade de responder a perguntas tão
díspares e vão exigir conhecimentos tão variados, como os pastores.
Podemos imaginar que qualquer homem, por mais sólida que tenha
sido a sua formação ou anos de experiência acumulada, pode enfrentar um labor
tão amplo e minucioso, sem a ajuda de uma boa biblioteca para lhe proporcionar
informações detalhadas sobre o tema específico na hora certa?
Todos os grandes profissionais confiam boa parte do seu êxito à
sua biblioteca. Médicos, advogados, engenheiros, arquitetos. Todos eles
consideram como prioridade básica manter atualizada a sua biblioteca, o
principal apoio para o seu trabalho diário. E a utilizam constantemente. Para
consultar, para contrastar, para ampliar e reforçar os conhecimentos
adquiridos. Para informar-se de novas técnicas, novas leis ou de novas
descobertas. Para comparar umas teorias com as outras e, assim, chegar às
melhores conclusões. Se isto é assim nas profissões seculares, o que diremos do
ministério pastoral? Acaso o pastor não precisa fazer o mesmo?
*** 03/01/2015
Fonte: Eliseo Vila Vila. La Biblioteca Pastoral: Consejos Prácticos sobre
su Importancia, Formación, Organización y Utilización. Barcelona, ES: Editorial
CLIE, s/d. p. 5.
Tradução: Rev. Alan Rennê
Tradução: Rev. Alan Rennê
Via: Cristão Reformado
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