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Hiinos

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Série Credo Apóstolico.






Credo Apostólico, segundo alguns estudiosos, é um dos documentos mais antigos que temos na história da igreja – datado do 2º século, e é de onde tiramos a frase que intitula este artigo.

Eu pretendo, de forma breve, analisar algumas doutrinas implícitas em cada parte que compõe o documento. O Credo pode ser dividido em três partes, que mostram uma confissão clara na doutrina da Trindade: Creio em Deus, Creio em Jesus e Creio no Espírito.
Na primeira parte o Credo resume de forma simples e profunda quem é Deus.

– Deus é Pai
– Deus é Todo Poderoso
– Deus é criador do céu e da terra


1. Deus é Pai

Algumas pessoas influenciadas por teologias fracas, direta ou indiretamente, creem que Deus é Pai de todos (um tipo de Odim). A Bíblia mostra que Adão foi criado à imagem de Deus, logo toda a humanidade possui a imagem de Deus (Tg 3.9). Com a queda de nossos primeiros pais, toda a humanidade perdeu a comunhão com Deus, sendo Deus o nosso inimigo número um. Os textos abaixo mostram que, antes de sermos adotados, não éramos filhos de Deus:

Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.” Ef 2.2 (ênfase acrescentada)
“… éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.” Ef 2.3c (ênfase acrescentada)
Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai.” Jo 8.44a (ênfase acrescentada)

Essas três passagens do Novo Testamento mostram enfaticamente de que todos quantos vivem debaixo do pecado não são filhos de Deus. Jesus em João 8.42 diz, “se estes que são filhos do Diabo, fossem filhos de Deus eles amariam a Cristo. Uma das provas que podemos ver se alguém é filho de Deus, é ver se esta pessoa vive a cada dia amando a Cristo. Amando não da boca para fora, mas sabendo quem Ele era e é, e o que Ele fez na cruz em favor de muitos. Uma vida de amor por Cristo, é uma vida de submissão, assim como a mulher é submissa ao seu marido.

Como o pecador pode se tornar filho de Deus?

Somente pela adoção. A adoção, segundo J.I Packer, é transformar o seu povo em seus filhos.[1] A adoção é o coroamento da justificação (o ato pelo qual Deus, o Juiz do Mundo, nos aceita). Por intermédio da morte de Cristo fomos resgatados para que recebêssemos a adoção de filhos (Gl 4.4,5). O termo adoção, descrito por Paulo em Gálatas 4, mostra claramente que nós não éramos filhos de Deus.
Aqueles que são adotados são os mesmos que são nascidos da vontade de Deus (Nasceram de novo – Regeneração), Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.” (João 1.12-13). E assim, somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo (Rm 8.17).

As evidências da nossa filiação

Guiados pelo Espírito – “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.” (Rm 8.14).
Ser guiado pelo Espírito de Deus, neste caso, não quer dizer que Deus me levou a aceitar aquele emprego, ou aquele ou aquela namorada. Quando o Espírito nos guia, o caminho pelo qual Ele nos conduz é o caminho da justiça para a santificação. Ele inclina o nosso coração a servir a Deus, a ter fome e sede para obedecer a Cristo.
R.C. Sproul diz:

“Não é uma questão de biologia, mas de obediência. Somos filhos daquele a quem obedecemos e, se obedecemos à concupiscência da carne, se obedecemos às tendências de Satanás, então somos filhos do diabo, não de Abraão ou de Deus. É por isso que Paulo diz que aqueles cujas vidas são dirigidas pelo Espirito de Deus são filhos de Deus, eles seguem e obedecem àquele que os leva ao caminho de Deus.” [2]

Testemunho interno do Espírito – “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Rm 8.16)

O meio pelo qual o Espírito testifica que somos filhos de Deus não é de modo místico ou algo sussurrado em nossos ouvidos: “Calma, você é um dos nossos”. O meio pelo qual o Espírito testifica é com, e através, da Palavra de Deus. Se quisermos ser guiados pelo Espírito de Deus, mergulhemos na Palavra dEle. Ela é a lâmpada para nossos pés e a luz do nosso caminho (Sl 119.105).

Fruto do Espírito – “Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão.” (1 Jo 3.10)

Paulo exorta em Gálatas 5.25 de que devemos andar no Espírito, e versos antes mostra que o Espírito produz fruto. Logo, a nossa vida, constantemente, deve ter como amostra de que andamos no Espírito e somos filhos de Deus, o fruto descrito em Gálatas 5.22,23.

Obediência – “Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe.” (Mt 12.50)

Aqueles que obedecem a Deus, estes, segundo Jesus Cristo, fazem parte da família de Cristo. Porque no último dia muitos dirão que “profetizaram, expulsaram demônios e que fizeram várias maravilhas”. E Cristo lhes dirá abertamente “nunca vos conheci, apartem-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.” (Mt 7.22,23). A vontade de Deus está revelada em Sua própria Palavra, obedeçamos.

Comunhão integral – “o que temos visto e ouvido anunciaram também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo”. (1 Jo 1.3)

Se somos filhos de Deus então somos irmãos de Cristo, o nosso Senhor. Logo, todos quantos foram comprados por Cristo são nossos irmãos. Portanto, temos que desenvolver essa comunhão com Deus e Cristo em nossa união fraterna como igreja, corpo de Cristo. Pois não há sentido de que um membro viva fora do seu corpo, que é Cristo.

São disciplinados por Deus – “porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe”. (Hb 12.6)

Os filhos de Deus, quando pecam, são disciplinados por Deus para que abandonem os seus pecados e se arrependam, para que se tornem participantes de sua santidade (Hb 12.10). Todas as vezes que Deus nos corrige, não nos corrige porque Ele é sádico ou vingativo, mas porque Ele quer que sejamos recuperados. O fato de Deus nos corrigir mostra o quanto Ele nos ama, pois se não nos amasse Ele não corrigiria os nossos pecados, mas nos lançaria no inferno após pecarmos contra Ele.

Que o nosso entendimento da disciplina de Deus seja como a do salmista: “Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos” (Sl 119.71).
E assim podemos entender o que diz a pergunta 33 do Catecismo de Heidelberg:

“Por que é Ele chamado Filho UNIGÊNITO DE DEUS, se nós também somos filhos de Deus?”

Resposta: “Porque só Cristo é o Filho eterno de Deus, ao passo que nós, por sua causa, e pela graça, somos recebidos como filhos de Deus”.

2. Deus é Todo Poderoso

Ao invés de tratar do título “Todo Poderoso”, tentarei tratar de um tema muito complicado: o problema do mal.

Sei que é difícil tratar deste tema, mas creio que vale algumas reflexões sobre o assunto.
O famoso dilema se mostra assim:

1. Se Deus é onipotente, ele pode impedir o mal.
2. Se Deus é bom, ele quer impedir o mal.
3. Mas o mal existe.


Conclusão: Ou Deus não é onipotente, ou não é bom.[3]

Como um Deus Todo Poderoso, como mostra a Escritura e testifica o Credo, pode permitir que o mal moral exista? Estas são algumas das posições mais defendidas por alguns sobre este dilema:

Defesa da não realidade do mal

Essa defesa, em sua maioria, parte de religiões orientais (p.e. budismo e ciência cristã). Eles pregam que o mal é uma ilusão. Mas, biblicamente e logicamente, não podemos sustentar esse argumento. Pois, se o mal é uma ilusão, logo, será uma ilusão problemática, que porta dor, sofrimento e morte. Se o mal é uma ilusão, logo, o que diz Isaias sobre a morte de Cristo, o qual sofreria por nossos pecados, é uma ilusão. Sendo assim, não temos nenhuma confiança em Cristo, mas não é isso que a Bíblia mostra.

Defesa da fraqueza divina

Essa posição, atualmente, pode ser vista pelos teólogos do processo ou teísmo aberto. Tais teólogos defendem que Deus não é onipotente, onisciente e/ou soberano. Então, partindo deste ponto de vista, eles entendem que Deus se esforça para bloquear o mal, mas não consegue. Porém, biblicamente, não é esse o testemunho. A Bíblia mostra que Deus é onisciente (Sl 139; Hb 4.11-13; Is 46.10; 1Jo 3.20), onipotente (Sl 115.3; Is 14.24,27; 46.10; 55.11; Lc 18.27); e soberano (Rm 11.33-36; 1Tm 6.15-16). Então, usar tal argumento para resolver o problema é irônico. Como crer que um deus fraco, pode fazer com que resolva este problema?

Defesa do melhor mundo possível

Alguns filósofos têm argumentado que o mal neste mundo é nada menos  que o mundo melhor que Deus poderia criar. Para esta visão o mal seria necessário para atingir certos fins bons. Por exemplo, o fato de haver o sofrimento é para que haja compaixões pelos sofredores. O problema é que Deus é eterno e seus atributos sempre o acompanharam, logo, Deus, mesmo sem o mal, seria compassível. Outro problema é que o texto sagrado nos relata que a criação era boa mesmo sem a presença do mal. Portanto, a presença do mal não tornaria nada perfeito, até porque, no novo Céu e nova Terra não haverá a presença do sofrimento e será um estado eterno de gozo na presença do nosso Senhor.

Defesa do livre arbítrio

A defesa do livre arbítrio é a mais comum que você já ouviu ou ouvirá. Os defensores desta posição dizem que o mal veio pela livre escolha das criaturas racionais, onde que, em nenhum momento a escolha era pré-ordenada por Deus. Em certo sentido, o homem pode fazer suas escolhas. Mas essas escolhas são de acordo com os desejos e circunstâncias de cada um, quer sejam santos ou ímpios. Portanto essa liberdade não é libertária, mas causada por algo que a influenciou, até mesmo sendo determinada por Deus.
Esse é o testemunho da Escritura, ela mostra com frequência Deus determinando nossas livres escolhas e até mesmo más escolhas (cf. Gn 50.20; 2Sm 24.1; Pv 16.9; Lc 24.45; Jo 6.44, 65; At 2.23,47; 11.18; 13.48; 16.14; Rm 8.28 – 9; Ef 1.11; 2.8-10; Fp 1.29).

Defesa da construção de caráter

A quinta defesa trabalha o argumento de que o homem foi criado em um estado de imaturidade moral e que tais sofrimentos fariam com que ele desenvolvesse tal maturidade. É bem verdade que o sofrimento pode ser um modo de aperfeiçoamento, como mostra Hebreus 12. Mas o texto trabalha com pecadores redimidos – uma situação um tanto diferente. Segundo as escrituras mostram, quando Deus criou o ser humano, Ele conclui o sexto dia dizendo que “era MUITO bom”, portanto, não havia imaturidade nisso, mas a imperfeição veio com a queda (Gn 3.17). E, por fim, é bem claro na Escritura que nem todo sofrimento irá construir caráter, a nossa santificação é por intermédio da ação do Espirito Santo juntamente com os meios de graça.

Essas foram algumas respostas a este problema. Mas, será que existe uma resposta que podemos utilizar? Na verdade, eu não conheço uma resposta satisfatória, porém, a partir de minhas leituras, entendo que podemos ver o mal da seguinte forma.

Confissão de Fé de Westminster, diz:

“Desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas”. (III.I)

Ou seja, mesmo que Deus tenha ordenado tudo quanto existe, Deus não é o autor do mal e é isso que diz a Escritura, quando diz o profeta que “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal” (Hc 1.13). E assim podemos formar um silogismo cristão:

• Premissa 1: Deus é todo-bom (onibenevolente)
• Premissa 2: Deus é todo-poderoso (onipotente)
• Premissa 3: Sofrimento e mal existem


Conclusão: Deus deve ter tido boas razões para permitir o mal e o sofrimento. Pois, é visto pelo testemunho escriturístico que Deus usa o mal e o sofrimento para alcançar um bem maior, mesmo que não saibamos qual é a razão. E assim a denominamos de a Defesa do Bem Maior.

O texto paulino diz que “tudo coopera para o bem de quem ama a Deus” (Rm 8.28). Então, alegar que a presença do mal no mundo é boa,  pode ser válido. Porque até mesmo algumas vezes, temos que passar por algum mal, sermos afligidos com dor por um bom propósito: cirurgia para uma cura, punições em crianças para discipliná-las. Portanto, talvez Deus tenha um bom propósito em permitir o mal.

A defesa do bem maior parte da nossa base sólida de argumentação, as Escrituras. E as Escrituras nos mostram que Deus usa o mal de forma positiva, como nos mostra John Frame:

Para provar os seus servos (Jó; 1Pe 1.7; Tg 1.13), para discipliná-los (Hb 12.7-11), para preservar a vida deles (Gn 50.20), para ensinar paciência e perseverança (Tg 1.3-4), para redirecionar a sua atenção para o que é mais importante (Sl 37), para capacitá-los a consolar e fortalecer outras pessoas (2Co 1.3-7), para habilitá-los a dar vigoroso testemunho da verdade (At 7), para dar-lhes maior alegria quando o sofrimento é substituído pela glória (1Pe 4.13), para julgar os ímpios tanto no decorrer da história (Dt 28.15-68), como na vida por vir (Mt 27.41-46), para recompensar os crentes perseguidos (Mt 5.10-12) e para manifestar a obra de Deus (Jo 9.3; cf. Êx 9.16; Rm 9.17). [4]

As Escrituras lidam com o problema do mal de forma teocêntrica, porque todas as vezes que a objeção do mal no mundo é levantada, é devido a questão que a humanidade supostamente ser boa. O propósito primário e último da nossa existência é “glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”. Claro que a Bíblia não proíbe a felicidade humana, mas esta felicidade deve ser para a glória de Deus.

E, por que é teocêntrica? Porque o único inocente que existiu e existe foi tratado como pecador, mesmo sem cometer nenhum pecado, e o mesmo morreu no lugar dos filhos de Deus. Em Cristo, a ira de Deus, por causa da maldade humana é derramada na cruz.
Deus rege este mundo em seus padrões e temos que definir o que seria o nosso conceito de bondade. Nisso, cremos que Deus é o absoluto moral, e se o incrédulo trata o problema do mal, nós tratamos do problema do bem. Primeiro como um incrédulo, que não crê em Deus, sabe o que é o bem e o mal? Se não há absolutos, ele não saberá o que é realmente bem e mal. E esse é o problema que o incrédulo pode enfrentar, pois mesmo com o mal existente há pessoas que desenvolvem habilidades e dons maravilhosos, os quais foram concedidos por Deus, o que chamamos de graça comum. “O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras” e “Abres a mão e satisfazes de benevolência a todo vivente” (Sl 145.9,16). Ou seja, como pode haver pessoas com dons, talentos e aptidões em um mundo mal?

Então, a minha conclusão sobre a defesa do bem maior é que, certamente, o bem que Deus dá e tem a revelar no último dia é bem maior e maravilhoso do que os males que temos visto, porque “a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação” (2Co 4.7). De modo maravilhoso na vida de José, Deus agiu providencialmente para extrair o bem do mal, quando isso parecia uma impossibilidade total, nós não poderíamos confiar que Deus extrairá bem dos restantes de males que vivenciamos?

3. Deus é criador dos céus e da terra

A minha explicação aqui não é sobre como surgiu o mundo, criacionismo ou evolucionismo. Mas para que Deus criou este mundo, e tal descrição será pelo viés bíblico, partindo do Senhor como um Senhor pactual.

A Escritura revela que todas as coisas foram criadas em Cristo e para Cristo. Deus estabeleceu formas de como a humanidade deveria se portar diante do seu Criador.
No livro de Gênesis temos o que chamamos de mandatos pactuais, assim como a criação nos mostra que devemos adorar a Deus somente, Deus nos criou para um relacionamento pactual cúltico com Ele (Mandato Espiritual), um relacionamento entre a família que glorifique a Deus (Mandato Social) e que a nossa cultura, arte e trabalho sejam para a glória de Deus (Mandato Cultural).

Mandato Espiritual – Deus criou Adão e Eva como nossos primeiros pais, à sua imagem e semelhança. Este mandato envolve um relacionamento com o Deus que nos fez a Sua imagem (Gn 1.26). Uma paz entre Ele e suas criaturas, o qual, também, estabeleceu um dia de descanso de nossas obras para dedicarmos inteiramente a Ele em santidade.

Mandato Social – Deus ordena aos nossos primeiros pais que eles deveriam ser fecundos, que o homem deve ser a cabeça e que a mulher seria a auxiliadora.[5] Este mandato que envolve um relacionamento não só com Deus, envolve também a família que por Deus fora criada – a liderança dos pais em saber guiar as suas famílias, segundo a ordem de Deus.

Mandato Cultural – A palavra “cultura” tem a mesma raiz de “cultivar”, a qual aparece em Gn 2.15 na ordem dada por Deus à Adão que ele deveria “cultivar a terra”. Este mandato tem como sentido tirar da terra o seu cultivo, não só na forma de trabalho braçal, mas nas artes, ciência, música e etc.. Ou seja, tudo aquilo que envolve cultura.

Mas, com a queda de nossos primeiros pais, este relacionamento é quebrado, fazendo com que todos estes mandatos fossem danificados. O homem já não consegue adorar a Deus realmente, porque passou a ser idólatra, criando para si deuses, vivendo em guerra com sua família, fazendo que pais matem os filhos e os filhos matem os pais, e seu trabalho juntamente com sua cultura, foi danificado e penoso, a terra foi amaldiçoada por causa dele.
Assim como em Cristo e para Cristo o mundo é criado, o é também na nova criação, o qual eu chamo de parte um. Paulo usa o exemplo da criação em Gn 1.3 para falar da luz que Deus fez aparecer em nossos corações enegrecidos pelo pecado: “Porque Deus, disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo” (2 Co 4.6). Assim, podemos ver que a nossa salvação é parte do ato criativo de Deus, pois somos chamados de “nova criatura” (2 Co 5.17). E, da mesma forma que Deus criou o homem (humanidade) à sua imagem, recria os crentes à imagem de Cristo (Rm 8.29). Assim como por sua Palavra Ele criou e sustenta todas as coisas (Sl 33.6,9), também, por sua Palavra, doa-nos a fé para cremos em Cristo (Rm 10.17; Ef 1.13).

A nossa transformação pela graça de Deus é apenas o começo dos novos céus e nova terra (parte dois e última) (Is 65.17-18; 66.22; 2Pe 3.10-13; Ap 21.1-4) nos quais habita a justiça de Deus. Os crentes são o princípio da obra redentora de Deus (Cl 1.20) que resultará na consumação final, porque a presente criação como demonstrou acima, foi amaldiçoada pela queda do homem (Gn 3.16-19),

Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus” (Rm 8.19-21).
Crer que Deus é o criador dos céus e da terra é crer que o mesmo Deus nos fez novas criaturas, por intermédio de Seu Filho, para que vivamos nos Novos Céus e Nova Terra. Pois, de forma pactual, Cristo derrama seu sangue, o sangue da nova aliança, para fazer de dois um só povo.

Conclusão

O Credo dos Apóstolos é um documento muito importante para a instrução da fé cristã e um documento que permanece atualizado, do qual podemos tirar várias lições. Ele começa de forma maravilhosa, mostrando e exaltando a Deus, nos dando o exemplo de como deve ser a nossa vida – crendo que Deus é Soberano sobre tudo e todos; um Deus amoroso que criou todas as coisas para o louvor de Sua glória. Mundo este o qual Deus tem total controle e, misericordiosamente, age graciosamente com todos os seres humanos, mesmo que alguns não façam parte de Seu rebanho, Deus é misericordioso.
Coloquemos a nossa confiança neste Deus e Pai Todo Poderoso que criou os céus e a terra.
__________
Notas:
[1] PACKER, J.I., Teologia Concisa. 2.ed. – São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p. 147.
[2] SPROUL, R.C., Estudos expositivos em Romanos – São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.243
[3] FRAME, John. A doutrina de Deus. – São Paulo: Cultura Cristã, 2013, p.136
[4] Ibid., 143
[5] Algumas cristãs feministas criticam o termo auxiliadora, alegando que tal título menospreza a mulher. Mas o que elas não sabem que o titulo “auxiliadora” é aplicado à mulher e depois a Deus (cf. Sl 33.22; 38.33). Ou seja, quando a mulher cumpre o seu papel de auxiliadora ela cumpre um papel que se refere à imagem de Deus.



quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Deus se fez Homem.






Deus se encarnou como prova de amor e o incrível é que foi um amor por inimigos (“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” Rm. 5.8).

Este amor se revelou em uma encarnação que promoveu paz, Paz com Deus acima de tudo (“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo;” Rm. 5.1).


No Natal nos lembramos que Deus se fez homem, a Segunda Pessoa da Trindade assumiu a natureza humana para que, através da sua obediência, tanto ativa (cumprindo toda a lei de modo perfeito em nosso lugar), quanto passiva (sofrendo a maldição da lei em nosso lugar), fôssemos reconciliados com Deus.


Porém, não se trata apenas de paz com Deus, uma vez que a paz com Deus se revela na paz com nossos semelhantes. 


Deus nos amou e por causa do seu amor somos levados a amá-lo (“Nós amamos porque ele nos amou primeiro.” 1 João 4:19) e não só a ama-lo como também a amar uns aos outros (“Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros.” 1 João 4:11).


Quem não ama o próximo, na verdade, não ama a Deus (“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.” 1 João 4:7), e Não tem paz com Deus, pois Deus não está nele (“Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado.” 1 João 4:12).


Declarar amor a Deus sem haver verdadeiro amor ao próximo é mentira (“Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.” 1 João 4:20, 21).


Logo, podemos dizer que Cristo veio para colocar todo aquele que nele crê em paz com Deus, inimigos são feitos amigos de Deus e que esta paz se evidencia na paz com os irmãos, de tal modo que, se não amo não conheço a Deus (“Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.” 1 João 4:8), se não busco ter paz com todos enquanto depende de mim (“se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens;” Rm. 12.18), não tenho paz com Deus e que devo perseguir a paz com todos e a santificação, pois sem ela não verei a Deus (“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,” Hebreus 12:14.)


Celebramos todos o Natal? Celebramos o que? Se há ódio, rancor, amargura, indiferença não há o que celebrar, o momento é de contrição, de confissão de pecado, pois sem paz com o semelhante, enquanto depende de nós, não há paz com Deus e sem paz com Deus a encarnação de Cristo não salva, condena.


Mude de vida e prepare-se para ter o que celebrar no próximo Natal, mas não precisa esperar até lá para celebrar, celebre a nova via hoje.

***
Autor: Rev. Welerson Duarte
Fonte: Perfil do autor no Facebook





domingo, 20 de setembro de 2015

Escola Bíblica Reformada - O Conhecimento de Deus - Lição 01








01 | Qual é a coisa mais preciosa que um homem pode ter?

O conhecimento do verdadeiro Deus através de Jesus Cristo, a quem Ele enviou.

Jeremias 9:23-24.

02 | Por que este conhecimento é tão importante?

Porque conhecer a Deus através de Jesus Cristo é ter a vida eterna. João 17:13.

03 | Como podemos conhecer a Deus?

Somente através de Sua própria revelação em toda criação e em Sua palavra
escrita. Confissão Belga, Art. 2; Salmo 19:1-3; 2 Timóteo 3:16.

04 | Deus mesmo se dá a conhecer ao ímpio?

Sim, através de sua criação Deus mostra que Ele é Deus e que Ele deve ser
servido. Portanto, o ímpio é indesculpável. Romanos 1:20.

05 | Há outra coisa que Deus faz conhecida ao ímpio?

Deus testemunha na consciência de todo homem quanto ao certo e errado. Romanos - 2:14-15.

06 | Pode este testemunho de Deus levar à salvação?

Não, pois por meio disto a ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens. Romanos 1:18.

07 | Como Deus se revela ao seu povo?

Por meio das Escrituras, que nos revelam Cristo, o único no qual há salvação. 2 Timóteo 3:16-17.

08 | Deus também se revela ao seu povo por meio da criação?

Sim, à luz das Escrituras vemos que os céus proclamam a glória de Deus, e o
firmamento anuncia as obras das suas mãos. Salmo 19:1.

09 | De que outra maneira Deus se faz conhecido ao seu povo?

Deus se faz conhecido através da história.

10 | Podemos obter este conhecimento de Deus por nossos esforços?

Não. O Espírito Santo deve fazer-nos conhecidas estas verdades por sua obra
em nossos corações. 1 Coríntios 2:10-12.


Atividade Extraclasse

01 | Leia as seguintes passagens e faça uma lista do que a criação revela sobre

Deus: Salmo 19:1-2; 8:1; Romanos 1:20.

02 | Leia as seguintes passagens e explique como a criação revela a Cristo:

Isaias 53:7; Cantares 2:1; Malaquias 4:2.

03 | Leia cuidadosamente o artigo 2 da Confissão Belga e descreva o que diz
este artigo sobre a revelação de Deus.

04 | Leia cuidadosamente Romanos 1:18-25 e responda as seguintes perguntas:

• Deus mostra a sua graça para com todos os homens em sua revelação
na criação?

• O que faz o ímpio com a revelação de Deus na criação?

• Como Deus castiga essa impiedade?

05 | Leia o Salmo 14.1. Este texto explica que alguns homens são ateus?

Explique

sua resposta.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A Doutrina da Trindade é BÍBLICA!


PARA COMEÇAR, HÁ UM VERSO DAS ESCRITURAS QUE JÁ REFUTA COM CLAREZA TODA Pretensão UNICISTA.

Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um.
1 João 5:7

A fé unicista diz:

Nós cremos que existe um só Deus, e que este único Deus é UM, e não três.
(Deuteronômio 6:4 Ouve, Israel! O Senhor Nosso Deus é UM)

Refutação: Através deste verso eles dizem que somente existe um Deus e não três. Bom, Nos evangélicos não cremos em 3 deuses, mas em um único Deus formado pelas 3 pessoas da divindade. Assim como o triângulo tem 3 pontas distintas e a junção dos 3 lados formam essa figura geométrica, assim é nossa crença no Deus triuno. se você tirar uma dos lados do triângulo ele deixa de existir, pois só é triângulo com os três lados juntos, em perfeita unidade. Logo, as 3 pessoas da divindade formam um só Deus.

Exemplos. Deus disse: Deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher e serão dois uma só carne.
então eu pergunto: Como podem duas pessoas serem uma só carne? Existe um mistério aí,claro que existe. Eram duas pessoas que através do casamento passam a ser uma só. Porque elas se tornam uma só carne? Porque elas não buscam mais a gloria individual, mas a glória das duas. Tudo que é para uma é pra outra, elas estão em completa unidade. Então quando Deus olha do alto, não vê duas pessoas ,mas uma só. Tanto que a bíblia diz que se eles não estiverem em comum acordo a oração deles é impedida. Ou seja não é ouvida.

Jesus também orou ao pai dizendo:

“É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. Já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai Santo guarda-os em teu nome, que me deste para que eles sejam um, assim como nós” (Jo 17.9,11).

Se jesus é o próprio Deus(pai) como então ele pode dizer: "ao passo que eu vou para junto de ti" ? Como uma pessoa pode ir para junto de si mesmo?
Vejam que jesus ainda diz: "para que eles sejam um assim como nós."

Jesus diz que todos os cristãos seriam UM. como pode uma multidão de cristãos se tornarem UM?
Claro que é por causa da unidade, do mesmo ponto de vista, das coisas em comum que buscam Ainda que cada cristão seja individual, por  possuírem o mesmo objectivo, se tornam um, mesmo sendo muitos. Assim é a divindade. Eles formam um Único Deus. Não existe maior ,menor, nem do meio.Existe um Único Deus formado pelas 3 pessoas da divindade. Veja que no final jesus diz" assim como nós." Se Jesus fosse o próprio Deus(pai) ele jamais poderia usar o plural "nós." Este nos mostra que existe mais de uma pessoa na divindade.

Os unicistas gostam também de usar a matemática para dizer que nós adoramos 3 deuses.
eles somam assim: 1+1+1=3 e aí dizem que de fato nos adoramos 3 deuses.
Só que eu também posso usar a matemática pra dizer que Deus é um nas 3 pessoas da divindade.
Vamos ver: 1x1x1=1 Viram senhores unicistas? Mesmo sendo três pessoas distintas na divindade, eles formam UM ÚNICO DEUS.

Não é porque vocês não conseguem compreender os fatos do modo apresentado nas escrituras, significa dizer que estes não existem. Por exemplo, será que dá para vocês me falarem sobre a pré existência de Deus? Como pode um ser não ter princípio nem fim? Não teve começo, não teve pai, mãe e mesmo assim existe desde toda eternidade? Não tem explicação, e mesmo assim nós temos que aceitar. Muitas das vezes ficamos pensando como pode pois nossa mente humana é limitada,mas nem por isso vamos dizer que a divindade não existe desde todos os séculos.

Da mesma forma é com a triunidade de Deus. Não é porque não conseguimos compreender tudo que este deixa de ser como é ou de existir.

Agora vamos falar sobre o texto de Deuteronômio 6v4,em hebraico.

“Shema,Israel:Adonai Elohenu Adonai Echad”

Embora o texto áureo do monoteísmo: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor (Dt 6.4), diga que Jeová é “único” ou “um”, esta unidade, entretanto, não é absoluta. A palavra único no original “echad” está no construto, revelando uma unidade composta. Semelhantemente, a palavra (echad) aparece com a mesma idéia de pluralidade em Gênesis 2.24 onde diz que Adão e Eva ...serão ambos uma só carne (cf. 11.1-6; Ez. 37.17I Co. 6.16-17). Ninguém jamais pensou em fabricar uma imagem de Adão com duas máscaras! A IVV deveria saber que a palavra com idéia de unidade absoluta é yachid, usada em Gênesis 22.2 onde diz “Toma agora o teu filho o teu único filho...” e também Provérbios 4:3 Jeremias 6;26, e não yachad usada no texto em lide.

Ainda levando em consideração o fato de os judeus em seus confrontos com os cristãos não saberem responder a estes sobre a Trindade, resolveram em seu “Princípios de Fé” trocar a palavra “echad” por “yachid”, mostrando uma flagrante contradição com o texto hebraico original.

Vocês estão vendo senhores unicistas? A palavra "echad" no hebraico indica a formação de duas pessoas em uma. Logo quando Deus falou com Adão e Eva que eles seriam um, usou a palavra "echad" para indicar que eram uma unidade, e não a palavra "yachid" mostrando um em absolutismo. Os problemas destas igrejas unicistas é que elas não conhecem nada de grego, nem de hebraico, não pesquisam o original e ficam por aí, inventando ESTORIAS que tiveram a partir de revelações particulares. Deus é um na pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Três pessoas da divindade formando um só Deus.

Como sempre, quando as seitas são confrontadas com a verdade das escrituras, logo tentam mudá-las. Dizendo que aquilo não é assim, fazem como os judeus que mudaram até a palavra "Echad" pela palavra "Yachid" para querer desmentir a triunidade divina.

Vamos agora pra Gênesis

ELOHIM

A palavra hebraica Elohim que se encontra em Gn 1:1, 16,26 e em muitos outros é a forma plural de Eloah. Muitos têm alegado que essa palavra expressa apenas um plural majestático, mas não há um consenso entre os estudiosos e mesmo entre os rabinos judaicos, pois eles não entendendo perfeitamente essa palavra e tentando preservar o monoteísmo judaico, deram o nome de plural de majestade, entretanto um dos maiores rabinos de Israel, Shimeon Ben Joachi pronunciou a respeito dessa palavra o seguinte:

“ Observai o mistério da palavra Eloim;encerra três graus,três partes;cada uma destas partes é distinta,e é uma por si mesma, e não obstante são inseparáveis uma da outra; estão unidas juntamente e formam um só todo ” (“Como Responder às Testemunhas de Jeová” Vol. I, Ezequias Soares da Silva, editora Candeia)

Voltemos agora ao meu primeiro texto
Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um.
1 João 5:7

Como os unicistas ficam sem respostas diante deste texto, então logo dizem que este texto foi manipulado pela Igreja Católica Romana para dar base a trindade, conceito este pagão ,criado pela Igreja Católica Romana.

Só que isto é uma mentira descarada de quem ficou sem argumentos. Também porque se a Igreja Católica Romana conseguiu manipular as escrituras, colocando nela textos fraudulentos, logo os unicistas também deveriam desconfiar de todas as escrituras. Pois tudo que está ali também poderia ter sido corrompido pela Igreja Católica.

Esta acusação de que a Igreja Romana falsificou o texto de 1 João 5v7 não tem base pois quem garante aos unicistas que eles também não falsificaram o restante das escrituras? Então só resta aos unicistas crerem em 1 João 5v7, ou pararem de usar a bíblia, já que para eles a Igreja Romana conseguiu falsificar um texto, nada impede deles terem conseguido falsificar mais texto e até toda a Bíblia. Conclusão, os argumentos unicistas não passam de FALÁCIAS!
vou deixar um site que explica melhor sobre 1 João 5:7 e o porquê devemos crer em tal verso. Colem no navegador de vocês e leiam por favor. Está tudo bem explicado no site
http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-PreservacaoTT/ObservacoesSobreAutenticidade1Joao5_7-Dabney.htm


Nós cremos que este Único Deus desceu do céu e se revelou à nós através do senhor jesus Cristo.
1 Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.

O que mais me deixa perplexo é que esta igreja unicista diz que 1 João 5v7 foi manipulado pela Igreja Romana, mas omite que neste verso de 1 Timóteo 3v16 foi feito uma mudança.

Eles usam este verso para dizer que "Deus se manifestou em carne", e provar pra seus fieis que foi Deus(pai) mesmo que se manifestou, mas no original não está Deus, não existe Deus no original desta passagem. a palavra Deus neste verso foi acrescentada por tradutores para mostrar que jesus também é Deus, assim como o pai e não um Deus menor como diziam muitos. A Igreja Tabernáculo da vida em especial, faz uso deste verso e diz: olha aqui! Está escrito, "Deus se manifestou em carne". Logo foi o próprio Deus que se manifestou. só que erram grandemente, pois no original não existe o nome Deus,este foi acrescentado por tradutores para mostrar que jesus é Deus, assim como o Pai é Deus, sendo que jesus se rebaixou como servo vindo ao mundo como homem. Não quer dizer que esta pessoa da Deidade é menor que o Pai em poder e glória, ao contrário, é igual só que se rebaixou, se esvaziou de sua glória para ser como homem e assim pagar o resgate por nossa redenção. A esta pessoa da Deidade se fez serva, se fez homem, se fez filho por causa de nós, então quando os tradutores colocaram ai a palavra "Deus" para deixar mais que provado que jesus é Deus assim como o Pai.

Só que como a palavra Deus neste verso ajuda aos unicistas em suas doutrinas heréticas, eles não dizem para seus membros que esta palavra é acrescentada. Já no caso de 1 João 5v7 que desmascara o unicismo com sua modalidade,aí sim eles dizem que foi a Igreja Católica que fez tal coisa, adulterando assim as escrituras. Por que eles não dizem que o verso de 1Timóteo também foi adulterado? Não dizem porque neste caso vale omitir, já que tal verso dá base para a doutrina deles.



Basicamente os textos bíblicos utilizados pelos grupos que defendem a idéia de que Jesus Cristo é o Pai e o Espírito Santo ao mesmo tempo, são:

1 - Eu e o Pai somos um (Jo 10.30).

2 - Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe?

3 -Quem me - vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (Jo 14.9)



                      Irei refutar tais versos

1. Eu e o Pai somos um (Jo 10.30).

O artigo “Um” no grego, nesse versículo, está no neutro, hen, e não no masculino, heis, e mostra assim duas pessoas numa só Deidade. Além disso, o verbo está no plural “somos” e não no singular “sou”, não pode, portanto, Pai e Filho serem a mesma pessoa.

Jesus não está dizendo que é a mesma pessoa do Pai, mas que Ele e o Pai, são duas pessoas distintas, em unidade divina. Portanto, João 10.30 deve ser entendido como uma declaração de Jesus da sua unicidade de natureza essencial com Deus, isto é, que Ele é essencialmente igual a Deus

2-3. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (Jo 14.9).


Encontramos aqui uma reiteração da mesma substância da declaração do versículo 7 deste capítulo: Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto. Ver o Pai não consiste em meramente contemplar a sua presença corporal, mas em conhecê-lo. Fica subentendido que não ver o Pai, na pessoa de Jesus, é o mesmo que não conhecê-lo. O Filho é o único expositor do Pai aos homens (Mt 11.27; Jo 12.44-45; Cl 1.15; Hb 1.3; 1 Tm 6.16). O versículo seguinte destrói completamente os argumentos modalistas: “As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras”. Porventura se eu orasse: “Senhor, permita que as pessoas te vejam em mim”, iria você pensar que eu e Deus somos a mesma pessoa? Claro que não!. Jesus tampouco estava tentando incutir em Filipe que Ele e o Pai eram a mesma pessoa, mas que tão somente Deus poderia ser visto mais facilmente em Jesus pelas obras realizadas através Dele.

A Igreja Tabernáculo da vida(igreja unicista) diz assim em seu credo(tradução minha)
http://www.upcscandinavia.com/livetstabernakel/om%20oss.html

1- Nós cremos que o nome do Pai é jesus(João 5:43 Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, a esse recebereis.)

                              Refutação

No poder e autoridade; por seu consentimento ( de Deus), com sua vontade, e de acordo com a aliança com ele (Deus): Cristo não veio de si mesmo, de sua própria disposição, por um poder separado de sua própria vontade, mas foi chamado, enviado, e veio por consentimento mútuo; e trouxe suas credenciais com ele, fazendo as obras e milagres que o seu Pai lhe deu para realizar:

Somente na concepção dos unicistas e da igreja Tabernáculo da vida, este verso está dizendo que o Pai(Deus) é Jesus. No final do texto Jesus apenas fala que ele veio em nome do Pai e eles não creram e se alguem vier em o próprio nome Dele eles aceitariam. Não diz que Deus é jesus neste verso, uma interpretação chula dos unicistas sem uma exegese das escrituras.

2- Nos cremos que o nome do filho é Jesus (Mateus 1:21 Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.)
           
                        Refutação

Finalmente eles acertaram aí, o nome do filho é Jesus . Jesus quer dizer: Jeová é salvação. o nome traduzido por JOSUÉ também e Jesus. Logo Jesus era um nome comum entre os judeus daquela época e até de antes da época de jesus cristo
A segunda pessoa da divindade ao assumir a forma terrena recebeu o nome de jesus.
A segunda pessoa da divindade é Deus como a primeira pessoa da divindade Deus. São iguais em tudo. não existe maior ou menor entre Eles. Quando falamos em primeira pessoa, segunda pessoa e terceira pessoa, estamos apenas usando uma linguagem (termo) terrena para apontar as três pessoas da divindade em suas revelações ao homem.

No Antigo Testamento vemos Javé com todo seu poder sendo revelado, enquanto que as outras pessoas da divindade ainda estavam em mistérios ocultos,mas mesmo assim como lemos em Gênesis e em Deuteronômio, a presença das três pessoas da divindade estavam sendo mostradas, mas ainda com um véu.

No Novo Testamento vemos a segunda pessoa da divindade se manisfestando como um filho obediente. Aqui Ele nos ensina a obedecer, a amar a Deus sobre todas as coisas, a amar o próximo e principalmente veio ao mundo como homem para nos resgatar do pecado se oferecendo como cordeiro à Deus.
Nos ensina também como ser filhos, ser submissos.

Os unicistas gostam muito de pegar os termos primeira, segunda e terceira pessoa da divindade para dizer que nós temos 3 deuses onde um é maior que o outro, pois se assim não fosse não usaríamos tais palavras.
Puro engano unicista. Nós usamos este termo não para dizer que existe alguém maior ou menor na unidade da divindade, mas para assim podermos entender as diferentes atuações de cada um. Um atuou no antigo testamento, outro no novo testamento como jesus e o outro esta atuando com a igreja depois que jesus subiu para o pai. Por isto dizemos primeira, segunda e terceira pessoa da divindade e não porque achamos que um é maior que o outro. Ainda que jesus quando esteve aqui na terra dizia que o pai era maior que ele, mas ele dizia isto porque ele assumiu a posição de servo, de filho, se humilhou e se esvaziou de si mesmo,assim, mesmo sendo Deus não quis ser igual a Deus. Por isto jesus dizia sempre que o Pai que O enviou era maior que Ele.
Ele aqui está se humilhando se tornou servo por nós.

3-Nós cremos que o nome do Espirito Santo é Jesus (João 14:26 mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, Esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.

                                 Refutação

Eu acho que estas igrejas pensam que nós não sabemos interpretar um texto.SÓ PODE SER. Vejam, dizer que neste verso as escrituras estão dizendo que o nome do Espirito Santo é Jesus, só pode ser piada unicista!

Olhem bem o verso em questão: Nele está dizendo que o Espirito Santo é um outro Consolador, e diz ainda que o Pai(Deus) é quem vai enviá-lo em nome de jesus e que este mesmo OUTRO consolador iria fazer-nos lembrar de tudo que Jesus havia ensinado.

Agora me digam senhores unicistas da Igreja Tabernáculo da vida, da Igreja Tabernáculo da fé, da Igreja Voz da Verdade etc... Como pode alguém enviar Ele mesmo, em nome dEle mesmo pra testificar dEle mesmo? Vocês não acham muito estranho? Somente pessoas indoutas, sem conhecimento bíblico acreditam nesta falácia unicista, sem exegese . Os unicistas também gostam muito de dizer que teologia é coisa do diabo, mas se é assim porque eles fazem estudo bíblico em cima de textos isolados das Escrituras para dar base ao seu unicismo de que Deus é Jesus que é o Espirito Santo? Meus caros unicistas! Todo estudo sobre Deus é uma teologia. Teologia vem do grego e quer dizer estudo sobre Deus. Logo, sempre que abrimos as escrituras para estudar, ler, estamos estudando sobre Deus,daí a palavra Teologia. Então fica claro,não tem nada de capeta. O problema dos unicistas é que eles são capetafóbicos. Tudo é capeta ou então Catolicosfóbicos. Tudo eles aprenderam que vem da babilônia católica e não deve ser aceito e ponto final.

Voltemos ao Espirito santo.
Neste texto encontramos a palavra OUTRO que em grego é "allos". Bom já começa que se as escrituras dizem que seria um OUTRO consolador, com certeza não poderia estar se referindo a mesma pessoa. Outro é outro, somente no pensamento unicista que OUTRO é a mesma pessoa. A palavra "Allos"(outro) no grego quer dizer : um outro da mesma espécie, um igual. Vocês se lembram o que escrevi sobre o triângulo? Eles possuem pontas iguais e ao mesmo tempo distintas entre si, porém somente juntas formam um triângulo. Assim é a divindade, três pessoas na divindade formando um Único Deus.

E eu (Jesus) rogarei ao Pai, e Ele vos dará Outro Consolador (o Espírito Santo), para que fique convosco para sempre. Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai (Ele) enviará em meu nome (Eu), esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará (Ele) lembrar de tudo quanto (eu, Jesus) vos tenho dito (Jo 14.16-26).

Esta passagem deixa mais que CLARO para qualquer um poder entender. Não sei como o unicismo consegue fazer malabarismo com a palavra de Deus omitindo a verdade aos fieis de sua igreja.

como disse acima : seria um absurdo jesus rogando a ele mesmo para mandar outro consolador que seria ele mesmo. Onde já se viu isto?

A Quem Foi Paga a Nossa Redenção

A quem Cristo pagou o resgate? Se for negada a doutrina ortodoxa da Trindade (negando-se uma distinção entre as Pessoas da Deidade, conforme quer o modalismo), Cristo teria de pagar o resgate ou à raça humana ou a Satanás. Posto que a humanidade está morta em transgressões e em pecados (Ef 2.1), nenhum ser humano teria o direito de exigir que o Cristo lhe pagasse resgate. Sobraria, portanto, Satanás. Nós, porém, nada devemos a Satanás. E a idéia de Satanás exigir resgate pela humanidade é blasfêmia, por causa das implicações. Ao contrário: o resgate foi pago ao Deus Trino e Uno para satisfazer as plenas reivindicações da justiça divina contra o pecador caído: E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave (Ef 5.2) (destaque nosso).

Embora mereçamos o castigo decorrente da justiça de Deus (Rm 6.23), somos justificados pela graça mediante a fé em Jesus Cristo, somente: E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus (1 Co 6.11). Fica claro que a doutrina essencial da expiação vicária, na qual Cristo carregou nossos pecados na sua morte, depende do conceito trinitariano. O unicismo subverte o conceito bíblico da morte penal e vicária de Cristo como satisfação da justiça de Deus e, em última análise, anula a obra da cruz.

Algumas Provas Bíblicas de Que Jesus Não é o Pai:

Em todo o tempo em que Jesus esteve na terra, o Pai esteve no céu: Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus (Mt 5.16). Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus (Mt 5.48).

Jesus disse que confessaria os homens que O confessassem, diante do Pai: Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus (Mt 10.32-33).

O Senhor Jesus Cristo está hoje à destra do Pai: E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus; E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus (At 7.54-56).

Deus Pai é Pai de Jesus e não Jesus é Pai de si mesmo: Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor, Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo (Ef 1.3). Graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai, seja convosco na verdade e amor (2 Jo 3).

Jesus entregou o seu espírito a seu Pai e não a si próprio: E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou (Lc 23.46).

Jesus conhecia o Pai, mas não era o Pai: Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas (Jo 10.15).


Algumas Provas Bíblicas de Que o Espírito Santo Não É Jesus:

O Espírito Santo é um outro Consolador, procedente do Pai e do Filho: E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre (Jo 14.16). Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim (Jo 15.26).

O Filho pode ser blasfemado e o pecador culpado disso encontra perdão. Mas, se o Espírito Santo for blasfemado, essa pessoa não encontra perdão. Isto prova haver duas Pessoas: Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro (Mt 12.31-32).

O Espírito Santo não veio falar de si mesmo ou glorificar a si mesmo, mas sim para glorificar a Jesus: Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar (Jo 16.13-14).

A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes foi a prova de que Jesus havia chegado ao céu, onde se assentou à destra de Deus Pai: E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado (Jo 7.39). De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis (At 2.33).

Jesus afirmou, mesmo depois da ressurreição, que Ele não era espírito. Portanto, Ele não podia ser nem o Pai (Jo 4.24) nem o Espírito Santo (Jo 14.16-17-26; 15.26;16.7-15), pois esses são seres espirituais: Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho (Lc 24.39).

Distinção muito clara é feita entre as três Pessoas da Trindade: Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mt 28.19). A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós.
Amém (2 Co 13.14).

Será porque o apóstolo Paulo fala desta maneira: A graça do Senhor Jesus cristo, e o amor de Deus e a comunhão do Espirito Santo esteja com todos vós. Amém?

Vocês unicistas não acham que ele deveria dizer assim: Que a Graça de Jesus ,o Amor de Jesus e a Comunhão de  Jesus esteja com todos vós? Afinal pra vocês tudo é Jesus. Se o único nome agora é o nome de Jesus logo Paulo não deveria mencionar Deus nem o Espirito Santo, mas dizer que tanto a Graça, quanto o Amor, quanto a Comunhão deveriam vir por parte exclusiva de Jesus.
Por isto que digo, e volto a dizer: A FÉ UNICISTA NÃO TEM COERÊNCIA! Somente pessoas maus instruídas com respeito a triunidade da divindade caem nas garras unicistas.

Para continuar provando que jesus não é o Deus Pai, a quem nós chamamos de primeira pessoa da divindade, vamos ler em:

Mateus 27:46 Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?



Os unicistas são unânimes em dizer que Jesus clamou a seu interior. ao espírito que estava dentro dele, só que esta FALÁCIA não tem respaldo bíblico.

1- Ninguém clama a si mesmo. Pensem bem senhores unicistas: eu estou em perigo, prestes a morrer e aí começo a clamar a mim mesmo para me ajudar a mim mesmo? Ou então, estou sozinho em uma situação difícil e digo pra mim mesmo o porque de eu ter me desamparado ? Tem cabimento uma coisa desta?



Já que vocês gostam de Bíblia senhores da Igreja Tabernáculo da Fé, Voz da Verdade e Tabernáculo da Vida. Me mostrem um texto bíblico que diga que Jesus clamou ao seu interior, ao espírito que estava dentro dele. Se vocês me mostrarem este verso... Ou será que vocês dizem isto por causa de uma revelação ESPECIAL,mas que não tem nada de bíblico?

2- Vejam que jesus está dizendo: Deus meu Deus meu, porque me desamparaste. Segundo os unicistas ali dentro daquele corpo estava o próprio Deus pai e que jesus clamava pra este Ser que era o próprio espírito dele. Segundo os unicistas a carne era o Filho e o espirito Deus pai ,mas me digam uma coisa. Neste episódio o espírito ainda não tinha saído do corpo de Jesus. Porque ele clama dizendo que o Pai o havia desamparado, já que o espírito que era o Pai segundo vocês ainda estava dentro dele na hora em que clamava?

Vocês não acham que isto é de uma incoerência tremenda? Não existe lógica. A fé unicista não tem lógica.

                      conclusão

Não existe maior,do meio ou menor na divindade como os unicistas nos acusam quando dizemos 1,2 e 3 pessoa da divindade. Também não existe 1,2 e 3 pessoa, estes são termos usados por nós para melhor compreendermos a revelação de Deus. Todos são iguais em poder, em glória e em majestade, são unânimes. A segunda pessoa que veio ao mundo como Jesus apenas se fez de servo. se humilhou, se esvaziou como está escrito nas escrituras. E assim se fez conhecer. Logo nós humanos conhecemos esta pessoa da divindade como um filho obediente, submisso a Deus.

As três pessoas da divindade formam um Único Deus. Não se tira nem se coloca, somente as três juntas formam um Único Deus. Não é porque isto é difícil de se entender, que deixa de ser uma verdade. Existem muitas coisas que nós não entendemos. Ex: A pré-existência de Deus. Como explicar a existência de um ser sem começo e sem fim? Não é porque isto foge da nossa imaginação humana que este fato deixe de ser verdade na divindade. Logo não é porque alguns cristãos (unicistas) não conseguem compreender o mistério da trindade e optaram por uma forma mais fácil de definir a divindade como sendo uma única pessoa manifestada como Pai, Filho e Espirito Santo . Que a verdade da triunidade de Deus revelada nas escrituras deixa de ser verdade.



Agora, se você acha que com esta nova doutrina que te passaram você descobriu a RODA, a PÓLVORA você pode continuar nela e ignorar todos os pontos e versos bíblicos que mostrei acima. A opção é toda sua, mas lembre-se: em 1 João está escrito:
"Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora" (1 João 2:18).

"Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho" (1 João 2:22).

Veja que joão deixa bem claro que o espírito do anticristo negaria o Pai e o Filho. Dizer que o Filho é o Pai e que o Pai é o Filho e que os dois são a mesma pessoa é negar tanto um quanto o outro. Veja que jesus já havia subido,mas mesmo assim João não diz que quem negasse só Jesus seria o anticristo, mas ele diz que o espirito do anticristo negaria tanto o Pai quanto o Filho. No Verso que joão diz "o que nega o Pai e o Filho" ele deixa bem claro que os dois não são a mesma pessoa. Se o Pai fosse o Filho e o Filho fosse o Pai não haveria necessidade de joão dizer: o que nega o Pai e o Filho". ele diria sobre negar somente Jesus já que para os unicistas Deus Pai se tornou Jesus.



Termino este estudo com João 5:30-32

De mim mesmo não posso fazer coisa alguma. Julgo como ouço; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.

Se eu der testemunho de mim mesmo, não é digno de fé o meu testemunho.
Há OUTRO que dá testemunho de mim, e sei que é digno de fé o testemunho que dá de mim.



Quero dedicar este estudo à todos os unicistas que o leiam pedindo a Deus que através do Espirito Santo os seus olhos possam se abrir e possam compreender as escrituras como convém.

Dedico também a todo cristão que já crê na triunidade De Deus, mas que ainda tem alguma dúvida sobre o assunto.


                                 

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Eventos Imprevisíveis.







O Primeiro Livro dos Reis, capítulo 22, contém um caso impressionante. Micaías, falando como profeta do Senhor, prediz que Acabe, o rei de Israel, cairia na batalha de Ramate-Gileade (1Rs 22. 20 – 22). Acabe disfarça-se na batalha para evitar ser um alvo especial para o ataque inimigo (v. 3). Mas o plano de Deus não pode ser frustrado. A narrativa descreve o evento crucial:

Então um homem armou o arco, e atirou a esmo, e feriu o rei de Israel por entre as fivelas e as couraças; então ele [o rei] disse ao seu carreteiro: Dá volta, e tira-me do exército, porque estou gravemente ferido.” (v. 34)


“Um homem armou o arco, e atirou a esmo”. Ou seja, ele não mirou em qualquer alvo em particular. Uma tradução alternativa seria que ele puxou seu arco “em sua inocência” (ESV[1], leitura à margem). Uma tradução alternativa poderia ser que um homem acertou Acabe, mas ele não sabia que havia feito (ele era “inocente” de saber que era o rei). Qualquer que seja a interpretação que tomemos deste detalhe, devemos observar que a flecha atingiu o lugar correto. Acabe estava vestido de armadura. Se a flecha tivesse atingido a couraça de Acabe, simplesmente ele poderia ter ricocheteado. Se tivesse atingido as fivelas da armadura, a flecha não o teria ferido. Mas, aconteceu haver um pequeno espaço entre as fivelas e a couraça. Talvez, por apenas um momento, Acabe virou ou dobrou de tal modo que uma fina abertura apareceu. A flecha foi certeira, exatamente no lugar certo. Ela o feriu fatalmente. Ele morreu no mesmo dia (1Rs 22.35), tal como Deus o tinha dito.


Deus mostrou naquele dia que ele estava no comando dos eventos aparentemente aleatórios. Ele controlou quando o homem tirou o seu arco. Ele controlava a direção de seu alvo. Ele controlou o momento em que a flecha foi lançada. Ele controlou o voo da flecha. Ele controlou a maneira que Acabe colocou sua armadura no início do dia e a posição que Acabe ficou quando a flecha se aproximava. Ele controlou a flecha quando ela atingiu o exato lugar e entrou fundo o suficiente para produzir dano fatal os órgãos. Ele trouxe Acabe para sua morte.


Para não se sentir muito triste por Acabe, devemos lembrar que ele era um rei perverso (1Rs 21. 25, 26). Além disso, ao ir para a batalha, ele desobedeceu diretamente o aviso que o profeta Micaías dera em nome de Deus. Deus, que é Deus de justiça, executou justo juízo sobre Acabe. A partir deste julgamento deveríamos aprender a reverenciar e honrar a Deus.


A morte de Acabe era um evento de significado especial. Ele tinha sido profetizado de antemão, e o próprio Acabe era uma pessoa especial. Ele foi rei em Israel, um líder proeminente, uma pessoa importante em conexão com a história do povo de Deus no Reino do Norte de Israel. Mas, o evento ilustra um princípio geral: Deus controla os eventos aparentemente aleatórios. Um evento excepcionalmente único, como uma flecha voar em direção a Acabe, não foi narrado como uma exceção, mas como um peso particularmente importante do princípio geral, que a Bíblia ilustra em passagens onde ensinam o controle universal de Deus.


Coincidências


Nós podemos encontrar outros eventos na Bíblia onde o resultado depende de uma aparente coincidência ou causalidade.  

Em Gênesis 24, Rebeca, que pertencia ao grupo de parentes de Abraão, aconteceu de ela sair [para buscar água] justamente depois que o servo de Abraão chegou [ao local]. O servo estava orando e esperando, procurando uma esposa para Isaque, filho de Abraão (Gn. 24.15). O fato é que Rebeca veio justamente no momento certo, era claramente a resposta de Deus à oração do servo. Rebeca, mais tarde, casou-se com Isaque e deu à luz a Jacó, um ancestral de Jesus Cristo.


Anos mais tarde, Raquel, que pertencia à mesma família, aconteceu de sair [para levar as ovelhas] exatamente depois que Jacó chegou (Gen. 29.6). Jacó a encontrou, caiu de amor por ela e casou-se com ela. Ela se tornou a mãe de José, a quem Deus mais tarde levantou para preservar a família inteira de Jacó durante os sete anos de fome (Gen. 41 – 46). Quando Deus preparou Raquel para Jacó, ele estava cumprindo sua promessa que ele cuidaria de Jacó e o traria de volta a Canaã (28.15). Além disso, ele estava cumprindo sua promessa de longo alcance que ele abençoaria os descendentes de Abraão (vv. 13, 14)


Na vida de José, depois que os seus irmãos o tinham jogado em um poço, aconteceu de passar uma caravana de Ismaelitas que estava viajando para o Egito (Gen. 37.25)


A falsa acusação da esposa de Potifar levou José a ser jogado em uma prisão (Gen. 39.20). Aconteceu de Faraó ter se irado com seu copeiro-chefe e seu padeiro-chefe, e aconteceu de eles serem lançados na prisão onde José agora tinha uma posição de responsabilidade (40.1 – 4). Enquanto eles estavam repousavando, aconteceu de o copeiro-chefe e o padeiro-chefe terem um sonho especial. A interpretação de seus sonhos por parte de José o levou, mais tarde, à oportunidade de interpretar os sonhos de Faraó (Gen 41). Esses eventos conduziram ao cumprimento o antigo sonho profético que Deus tinha dado a José em sua mocidade (37.5 – 10; 42.9)


Depois que Moisés nasceu, sua mãe o pôs em um cesto feito de junco e o colocou entre os juncos à margem do Nilo. Aconteceu da filha de Faraó descer ao rio e sucedeu de ela notar o cesto. Quando ela abriu o cesto, aconteceu do bebê chorar. A filha de Faraó teve compaixão e adotou Moisés como seu próprio filho (Êx. 2.3 – 10). Como resultado, Moisés foi protegido da sentença de morte aos filhos machos das hebreias (1.16, 22), e ele “foi instruído em toda a sabedoria dos egípcios” (At. 7.22). Assim, Deus executou seu plano, de acordo com o qual Moisés seria, finalmente, o libertador dos israelitas do Egito.


Josué enviou dois espias a Jericó. Fora de todas as possibilidades, aconteceu de eles irem à casa de Raabe, a prostituta (Js. 2.1). Raabe escondeu os espias e fez um acordo com eles (vv. 4, 12 – 14). Consequentemente, ela e seus parentes foram preservados quando a cidade de Jericó foi destruída (6.17, 25). Raabe, então, tornou-se uma ancestral de Jesus (Mt. 1.5).


Aconteceu de [Rute] ir para a parte do campo que pertencia a Boaz” (Rt 2.3).[2] Boaz observou Rute, e então uma série de eventos levaram Boaz a casar-se com Rute, que se tornou uma ancestral de Jesus (Rt 4.21, 22; Mt. 1.5).


Durante a vida de Davi, lemos o seguinte registro do que aconteceu no deserto de Maon:


E Saul ia deste lado do monte, e Davi e os seus homens do outro lado do monte; e, temeroso, Davi se apressou a escapar de Saul; Saul, porém, e os seus homens cercaram a Davi e aos seus homens, para lançar mão deles. Então veio um mensageiro a Saul, dizendo: Apressa-te, e vem, porque os filisteus com ímpeto entraram na terra. Por isso Saul voltou de perseguir a Davi, e foi ao encontro dos filisteus; por esta razão aquele lugar se chamou Rochedo das Divisões” (1Sm 23.26 – 28).


Davi escapou por pouco de ser morto, porque aconteceu dos filisteus conduzirem um ataque em um determinado momento, e o aconteceu de o mensageiro chegar a Saul quando ele estava pronto para atacar a Davi. Se nada tivesse acontecido para interferir na perseguição de Saul, ele poderia ter tido sucesso em matar Davi. A morte de Davi teria extirpado a linhagem de descendência que levaria a Jesus (Mt. 1.1, 6).


Quando Absalão articulou sua revolta contra o rei Davi, aconteceu de um mensageiro vir a Davi dizendo: “O coração dos homens de Israel tem seguido a Absalão” (2Sm 15.13). Davi, imediatamente fugiu de Jerusalém onde, se ficasse, teria sido morto. Durante a fuga de Davi, aconteceu de Husai, o arquita, vir encontrar com ele, “com roupa rasgada e cabeça coberta de terra” (v. 32). Davi falou a Husai para ele voltar a Jerusalém, alegando apoiar Absalão e derrotar o conselho de Aitofel (v. 34). Como resultado, Husai foi capaz de persuadir a Absalão a não seguir o conselho de Aitofel sobre a batalha, e Absalão morreu na batalha que, finalmente, aconteceu (18.14, 15). Assim, as coincidências contribuíram para a sobrevivência de David.


Quando Ben-Hadad, o rei da Síria, havia sitiado Samaria, a cidade foi privada de alimento. Eliseu predisse que no dia seguinte, a cidade de Samaria teria farinha e cevada (2Rs 7.1). O capitão permaneceu em expressa descrença, e então Eliseu predisse que ele “veria aquilo...mas...não comeria” (v. 2). No dia seguinte, aconteceu de o capitão ser atropelado, na porta, pelo povo que saiu e saqueou o acampamento atrás de alimento (v. 17). “Ele morreu, como o homem de Deus havia dito” (v. 17), vendo o alimento, mas não vivendo para participar do mesmo. Sua morte foi um cumprimento da profecia de Deus.


Quando Atalia estava prestes a usurpar o trono de Judá, ela se comprometeu em destruir  todos os descendentes da família de Davi. Aconteceu de Jeoseba estar ali, e ela pegou Joás, o filho de Acazias e o raptou e o escondeu (2Rs 11.2). Assim, a linhagem da descendência de Davi foi preservada, o que tinha de ser o caso se o Messias deveria vir da linhagem de Davi, como Deus havia prometido. Joás foi um antepassado de Jesus.


Durante o reinado do rei Josias, aconteceu de os sacerdotes encontrarem o Livro da Lei, quando eles estavam reparando os recintos do templo. Josias o tinha lido e, então ele foi estimulado a inaugurar uma reforma espiritual.


A história de Ester contém muitas coincidências. Aconteceu de Ester estar entre as jovens mulheres que foram levadas ao palácio do rei (2.8). Aconteceu de ela ser escolhida para ser a nova rainha (v. 17). Aconteceu de Mardoqueu descobrir os planos de Bigtã e Teres contra o rei (v. 23), e aconteceu de o nome de Mardoqueu ser incluído nas crônicas do rei (v. 23). A noite antes de Hamã planejar enforcar Mardoqueu, aconteceu de o rei perder o sono (6.1). Ele pediu para um assistente ler as crônicas, e aconteceu do assistente ler a parte onde Mardoqueu tinha descoberto o plano contra o rei (v. 1, 2). Aconteceu de Hamã ter entrado no pátio do rei exatamente naquele momento (v. 4). Toda uma série de acontecimentos operou para conduzir a Hamã a ser enforcado, os judeus resgatados e Mardoqueu ser honrado.


O livro de Jonas também contém eventos que agiram juntos. O Senhor enviou uma tempestade no mar (Jn. 1.4). Quando os marinheiros lançaram sorte a fim de identificar a pessoa culpada, “a sorte caiu sobre Jonas” (v. 7). O Senhor deu ordens ao peixe para que engolisse Jonas (v. 17). O Senhor deu ordem ao peixe para que a planta crescesse (4.6), ao verme que atacou a planta (v. 7), e em seguida, a ardência do sol e do “vento oriental abrasador” (v. 8).


Aconteceu de Zacarias, o sacerdote, esposo de Elisabete, ser escolhido pela sorte a oferecer incenso no templo (Lc 1.9). O tempo era extremamente oportuno, pouco antes da concepção de João Batista e da vinda de Jesus (v. 24 – 38).


Quando Dorcas morreu em Jopa, aconteceu de Pedro estar próximo em Lida (At 9. 32, 38). Aconteceu de os discípulos em Jopa ouvir que ele estava ali. Então, eles enviaram a Pedro e, como resultado, Dorcas foi trazida de volta à vida.


Quando o Apóstolo Paulo estava na prisão, aconteceu de o filho da irmã de Paulo ouvir sobre os planos dos judeus para matar Paulo (At. 23.16). Ele transmitiu a notícia ao comandante romano, da tribuna, que tinha seus soldados levado Paulo para Cesárea. Paulo foi salvo de morto por causa uma causalidade.


Poderíamos multiplicar exemplos deste tipo. A tempestade e o peixe que o Senhor enviou a Jonas podem ser considerados miraculosos, mas a maior parte temos nos concentrado sobre incidentes em que um espectador pode notar nada de extraordinário. Em cada caso, a narrativa como um todo mostra que Deus estava realizando seu propósito. Ele esta no controle desses eventos aparentemente “coincidentes”. Poderíamos listar muitos incidentes na Bíblia de tipos muito mais extraordinários, onde Deus exerceu poder miraculoso. Ele enviou as pragas sobre o Egito, dividiu as águas do Mar Vermelho, deu maná no deserto.


Vemos uma suprema exibição do controle de Deus quando olhamos algumas dos eventos aparentemente “coincidentes” durante a crucificação e morte de Jesus.


Quando Jesus foi crucificado, aconteceu de os soldados lançarem sorte para dividir suas vestes. Eles, assim, cumpriram a Escritura,


Repartiram entre si as minhas vestes, E sobre a minha vestidura lançaram sortes.” (João 19.24; Sl 22.18)


Quando Jesus morreu, aconteceu de um dos soldados perfurar um lado com uma lança, cumprindo a profecia:


Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.” (Jo. 19.34)


E outra vez diz a Escritura: “Verão aquele que traspassaram. (Jo. 19.37, citado de Zac. 12.10)


Depois da morte de Jesus, José de Arimatéia, um homem rico (Mt 27.57), levou o corpo de Jesus e o colocou em seu próprio sepulcro, que aconteceu de ser ali próximo e que estava vazio. Ele, então, cumpriu a profecia:


E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol, e o pôs no seu sepulcro novo.” (Mt 27. 59, 60)


E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte;” (Is 53.9)


Em Atos, os crentes tomaram coragem quando eles refletiram sobre como Deus tinha controlado os eventos da crucificação de Jesus (At. 4. 25 – 28). Eles oraram para que Deus continuasse a agir com poder em suas vidas:


Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra; enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Filho Jesus. E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.” (At. 4. 29 – 31)


Deus é o mesmo hoje. Podemos inferir que Deus está no controle em todos os eventos aparentemente coincidentes em nossas vidas. Todos nós temos de encarar eventos que não temos controles: “tempo e acaso acontecem a todos” (Ecl 9.11). É um grande conforto saber que Deus controla tais coisas, por Deus saber o que ele está fazendo. Romanos 8.28 relembra-nos que “para aqueles que amam a Deus, todas as coisas cooperam para o bem, para aqueles que foram chamados segundo seu propósito”. Louvemos a Deus por sua majestade. E confiemos o futuro a Deus, incluindo as “coincidências” e as “causalidades”.


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Notas:
[1] English Standard Version.
[2] A Almeida 21 traduz: “por coincidência, aquela parte da plantação pertencia a Boaz”. A Almeida Fiel traduz: “caiu-lhe em sorte...”

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Fonte: POYTHRES, Vern. Chance and the Sovereignty of God: A God-Centered Approach to Probability and Random Events. Wheaton, Ill: Crossway, 2014, p. 31 – 39).
Tradução: Rev. Gaspar de Souza