A Bíblia,
no estágio final da revelação, desconhece a existência de outros deuses, a não
ser a Trindade, união absolutamente igualitária e consensual em essência,
natureza e objetivos do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O Deus das
Escrituras revelou-se a si mesmo, deu-se a conhecer, primeiramente a uma nação
limitada racial, geográfica e culturalmente, os judeus; depois, em Cristo
Jesus, o Filho, humanizou-se, universalizou-se, mostrou-se a todas as raças,
viabilizando-lhe a adoração em todos os lugares, por qualquer indivíduo de
qualquer etnia. O Deus dos cristãos, encarnado em Cristo, único, universal e
onisciente, Senhor e Salvador, habita a Igreja e tabernacula com e em cada
regenerado. O cristianismo, como fazia o judaísmo, repudia o politeísmo com sua
conseqüente polilatria, por meio de ícones físicos ou imaginários.
A Bíblia
nega peremptoriamente a existência real de qualquer divindade além, acima ou
abaixo de Javé tanto na ordem natural (embaixo na terra) como na espiritual
superior (acima, nos céus), ou na espiritual inferior ( nas águas debaixo da
terra). Destes respectivos universos (cósmico, espiritual superior e espiritual
inferior) o homem estava, e ainda está, retirando imagens de deuses imaginários
e, portanto, falsos. Contra tais idolatrias, iconificadas ou não, o Deus
verdadeiro e vivo se levanta veementemente, porque adorar outro deus, que não
seja o verdadeiramente real, não passa de adultério espiritual, uma afronta ao
Deus vivo e verdadeiro.
15/07/2014
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