A
Trindade expressa-se na confissão da Igreja pelo Credo dos Apóstolos (Sínodo de
Milão,390), onde se afirma objetiva e enfaticamente a crença trina nos
seguintes termos: “Creio em Deus Pai, Todo- Poderoso, Criador do céu e da
terra. Creio em Jesus Cristo seu único Filho, nosso Senhor...Creio no Espírito
Santo”.
Diga-se,
para dúvida não ficar, que o povo de Deus em Cristo Jesus não é e nem pode ser
triteísta, não crê em um panteon de três divindades, com ministérios, poderes e
atribuições independentes, unidas apenas por convenção social ou por afinidades
espirituais. Os eleitos redimidos crêem num Deus único, de pessoas distintas em
sua individualidade, mas coiguais, consubstanciais, absolutamente consensuais
em majestade, potestade, santidade, eternidade, afinidade, essencialidade, e
glória. Entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo não há e nem haverá conflito de
espécie alguma.
O amor e
a comunhão que Deus exige dos homens, a Trindade vive-os perfeita e
profundamente na inter-relação solidária e igualitária do Pai, do Filho e do
Espírito Santo. A perfeição das pessoas trinitárias permite uma comunhão
santíssima, harmônica e irrestrita entre elas, eliminando a possibilidade de
contradições e de divergências, e isto em caráter absoluto e eterno, pois Deus
é imutável exatamente por ser irretocavelmente perfeito. Nele não há nem sombra
de variação.
16/07/2014
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